quarta-feira, julho 27, 2005

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Eu te olho e você não faz questão, essas horas tão distantes valorativas sem nenhuma pressa se foram. Não sei mas você parece que virou um cubo simetricamente duro e puramente de gelo. Não te reconheço. Eu mudei tanto assim? Não sei. Mas você certamente mudou. Hoje tem uma aparente classe, fala baixo, e esta pavorosamente esquelética. Fico pensando em uma grande torre que e a pura representação da amizade, alta e sua estrutura com voltas de carinho atenção subiu e agora tomba diante de nos.

Não suporto esse seu silencio, seu desprezo, que fazem dentro de mim um imenso ódio de incompreensão. Você se excluiu eu tentei me aproximar e você se foi. Crescer não e isso. Crescer e muito mais do que seu dinheiro torpe pode te dar, mais que essa aparente classe que nada te acrescenta.

Grande ato que todos pressionados por uns e outros acabam celebrando, a imposição da primeira mascara e a cada nova situação uma diferente da outra. Mil mascaras e nada vê olho no olho ou transparência.

Quero você de volta, nem tudo que queremos podemos ter.

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os olhares viam da mesa, alegres, surpresos, outros ate com certa estranheza. Todos se levantam sem cerimônia aconteceu a troca de cumprimentos o olhar mais surpreendente não estava ali e sim atrás de mim, ao virar me espantei, era um olhar vazio e gelado.

Tive medo.

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chegou com lunetas de marte, deu um beijo “ carinhoso” como definiu. Não entendi. Entre conversas mínimas me senti mal. Os olhares diziam se segura.. não pude. Tudo como era pra ser aconteceu. Eu? Me sinto vazia. Sem sentir nada e sentindo tudo. Queria um aparador de cento e vinte anos, com ele eu certamente atravessaria no meio da ponte e chegaria na terra molhada de chuva, choro tristeza.

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quero mil amores, dez mil amantes e todas as bebidas que não posso beber..

quero beijos que tenham mais de 35 anos, velhos e enrolados.

Vivendo num quartel e dançando para viver, sorrindo com uma infinita tristeza dentro de mim. Hoje sou cinza? Sou brilho... quero todas as flores do mundo e ficar feliz num pulo.

Um comentário:

Carolina disse...

Nossa, adorei suas palavras... curioso como às vezes as pessoas dizem coisas que queriamos dizer, ou já dissemos...
Sou azul. Amarela, às vezes... e quero as flores, as coloridas, para alegrar a casa.
Bjos