sexta-feira, junho 03, 2011

Boulogne-sur-Seine, 3 de março


Não gosto de teatro, essa era minha posição até conhecer alguém que vi qualidades como generosidade e inteligência. Sabe, vir do mundo da exatidão onde um mais dois é três, as vezes quatro, nas linhas de programação a concentração, mesmo dentro da cabeça tenho outros desejos.

O sonho do papel desejado, para personificá-lo.

Era assim...

Uma paixão e um tatear que não deixava duvidas. É uma vocação.

Entendi, que eu não entendia nada de teatro, pensava no ego, enquanto tudo aquilo era subjetivo demasiadamente.

O debruçar sobre o assunto tem se demorado, a quase dois anos vejo semana a semana que existem mais prismas nestes olhares sob o que é teatro.

Me lembrei que em 2007, Ariane Mnouchkine e o Théâtre du Soleil, estiveram em São Paulo, o que me remeteu experiências do inicio da minha juventude, por insistência alheia, na frança onde conheci o teatro e nada entendi.

Revolução pensava, hoje em dia, fascinantes e um genoma a se decifrar.

A suavidade e a aceitação de vida de uma maneira cálida e doce que essa amiga com suas metas me fez entender que as vezes o teatro é uma fala silenciosa conjunta.

Ainda aprendo.

Deixo uma lembrança, cenas que ao ver lembro as minhas em 97, o lugar dez anos depois era o mesmo, com mais gente... talvez quem sabe em 2017 possa rever, sentir e perceber de outra forma o teatro. Esse em especial aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=65sPTffOBrw



2 comentários:

Leticia disse...

ai, que doce! no embalo da vida o que vale não é entendimento é sensação, e isso vc tem de prova, tanto para mostrar-se como para cativar! bjks bjks

FOXX disse...

não entendi, pq vc não gostava?