Cortiça-lisa
Encontra-se a delicia rara nos pampas, nas matas e capões do
oeste do Rio Grande. Suas flores solitárias fascinam pela beleza e encantamento
que inicia-se pelo esverdeado se transformando em amarelo, traços da fruta brasileiríssima,
nativa de nossas terras .
Cortiça-Lisa nome tomado por sua funcionalidade
no litoral, onde os pescadores usam como bóia em suas redes de pesca. Aquelas
bolas amarelo-esverdeadas se misturanm com o azul do mar, um poema inteiro daria essa vista.
O sabor lembra a fruta-do-conde sua prima, com
a diferença que a parte carnosa é mais densa, com numerosas sementes envoltas
na polpa branca aquosa, em plena mordida escorre pelo rosto o que não cabe na
boca. Mole de sabor levemente ácido.
Dizem que é a fruta da criançada, os curumins utilizavam
seus galhos fazer flechas.
No interior, onde a criançada ainda tem o
privilégio de correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito disputada.
Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças. E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.
Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças. E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.
Te convido para provar um dia... será uma experiência
inesquecível... no sul tem de monte.... vambora?
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