terça-feira, setembro 18, 2007

Adeus...


A empatia é, e foi verdadeira. Não tendo nada a ver com nossas diferenças e o limite, para mim ia até o cubo de vidro delimitando, meu espaço entre você , só ali iniciava o seu, onde pequenina e forte mostrava sua face.

Era tudo uma efusão de sentimentos, precisei de todo esse tempo para poder escrever sobre o que você significou para mim. Era necessário que o luto, a tristeza no peito se acalmasse, ai a expressão que agora vem pudesse ser impar e completa.

Ontem andei entre o campo pensando em você, a sua agilidade era paralisante, dominava tudo com tanta certeza que eu ficava em duvida, no cuidado. Enquanto você cuidava do meu sono e eu te olhando até a exaustão adormecia entregue ficava a seu amor que deveras não abraçava nada mas me acolhia tão bem.

Toda a sua sensibilidade que envolveu meus sentimentos e agora você guarda meu jardim, sua alma na entrada da minha casa continua me protegendo do seu jeito infante alegre e discreto.

Nunca vou esquecer sua dança que era quase uma canção de ninar para mim. Foi breve sua estada aqui, eu sei. Saiba : eu nunca deixei de amar você, e zelar por sua vida, e delicadamente cuidei de você, mesmo isso não bastando. Você se foi e eu fiquei aqui com saudade.

Fidélia, agora na frente de casa as flores da primavera nasceram e você estará lá iluminando a minha vida.

* In memória da minha tartaruga que faleceu rescentemente....

Um comentário:

Maricota disse...

De uma maneira ou de outra, tudo e todos que passam pela sua vida acabam por ficar a te iluminar.
Acho que essa luz vem um pouco de você, de antes...né?
amo você