quarta-feira, abril 20, 2011

outrem


Tempestade suave em mim, cá dentro, cai.

cabeça apoiada na janela aos poucos a seqüência de músicas conta a sua história. Rápidas e ainda intensas, as cenas ao som de uma trilha que vai acendendo imagens e rastros diferentes. Sinto com a paz e a tristeza que fazem parte de ser.

Lembra do encantamento e se convence de que alguns (des)encontros são parte da construção. Desapegar-se para seguir em frente.

Trazemos tudo dentro assim como deixamos para o outrem, não nos cabe, como a pétala que desprega da flor no meio da tempestade.

Quase imóvel, sorrio, o embate desses impasses cotidianos: será que vai ? a paz e tranqüilidade repousar?

Vivo e em sono sereno, que agora chegou.

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